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terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Estudo das Estratégicas como ferramenta de competitividade.

Star Alliance: em vez de concorrentes, aliados


O Estudo das Estratégicas como ferramenta de competitividade.


Estudando o caso Varig e assimilando-o à Teoria dos Sistemas, pode-se observar como um conjunto de partes interagentes e interdependentes, quando juntos, formam um todo unitário com determinado objetivo e determinada função, o problema parte quando o resultado não é o esperado para ambas as partes por conseqüência de um plano estratégico mal feito.

Levantando uma pesquisa sobre o que seria a STAR ALLIANCE, constatamos que se trata de uma aliança composta por vinte e sete empresas aéreas, fundada em 1997, tendo como primeiros parceiros Air Canadá, Lufthansa, United Airline entre outras. Os múltiplos destinos, passageiros adicionais e visibilidade são alguns dos benefícios dessa aliança. Porém, a Varig que esperava tanto, não obteve o que almejava, e em 2007, três anos após a saída da Mexicana em 2004 e 10 anos de aliança, a mesma foi convidada a retirar-se do grupo. Hoje, importante mencionar o caráter regional, haja vista, a TAM é a única companhia da América Latina agregada ao Star Alliance.

O artigo em si (Redes estratégicas no setor de aviação: o caso Varig – Star Alliance), nos mostra a importância de adaptação em meio a tantas mudanças tecnológicas, ambientais e muito mais, cabendo as organizações unir seus esforços de todas as formas possíveis (aquisições, fusões e etc) para sobreviverem ao mundo organizacional cada dia muito mais competitivo. Tal compreensão força-nos a comparar tudo isso a Teoria da Contingência (o que não será aplicado nesse momento), já que as organizações sofrem a influencia de tudo a sua volta, e não podem jamais deterem-se em uma única forma de gerenciar.

Se essa era uma forma da Varig crescer, por que então a aliança acabou? A Varig via nessa aliança uma forma de alavancar seus negócios e de aproveitar novas oportunidades, no entanto, não receberam exatamente isso. O primeiro confronto foi entre a estratégia da Star Alliance e as da Varig.

A Star Alliance tinha uma visão global, como líder no segmento de passageiros internacionais freqüentes e foco em segurança, enquanto na outra linha, entrava a Varig com uma “missão” de efetuar com excelência o transporte aéreo de passageiros e cargas, satisfazendo o desejo das pessoas de se relacionarem socialmente, entre outras características, além de contribuir para o desenvolvimento do turismo, no país e em nível mundial, tendo como compromissos permanentes o lucro e o bem-estar de seus clientes e da comunidade, uma visão mais paternal do que a da Star Alliance, pensando sempre na satisfação do cliente. Em suma, a sua estrutura era fortemente hierárquica e sua cultura completamente centralizada, o que não combina com a organização em rede, que precisava de flexibilidade e descentralização de poder, para que houvesse uma gestão eficaz. Como se não bastasse sua cultura e estrutura, havia outras ameaças, em potencial, citam-se incertezas políticas para o setor aéreo nacional, os open skies, falta de proteção às empresas aéreas por órgãos regulatórios, retornos insatisfatórios que não atraiam investidores, demanda estagnada e todos os altos investimentos que deviam ser feito à mão-de-obra, que era muito especializada.

Portanto, apesar de inicialmente parecer uma parceria perfeita, nota-se que havia muitas ameaças e poucas oportunidades, o que não poderia ser notada com uma simples analise tradicional.

Acredita-se que essas alianças e redes estratégicas deveriam trazer benefícios para ambas as partes, mas no caso da Varig veio trazer sua falência. O que se sucedeu após a saída da mesma da aliança foi uma série de insatisfação daqueles para qual a mesma sempre dizia trabalhar: os clientes.

Essa aliança tinha um bom propósito, partindo da analise da teoria dos sistemas, onde cada uma das partes envolvidas, deveriam comportar-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado seria maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente.

Concluindo, a pesquisa sugere que o estudo deveria se estender às demais empresas aéreas integrantes da Star Alliance, de modo que pudessem confrontar seus resultados com os da pesquisa, e assim, obter um mapeamento completo de toda a rede, com todas as suas implicações estratégicas, de modo a assegurar sua vantagem competitiva na ótica de todos stakeholders.


FACULDADE BRASILEIRA - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ALUNOS: ANSELMO BARBOSA / EDNA CHRISTINA DIONÍZIO / FELIPE GRILLO /
KADIJA LIMA

ESTUDO EM GRUPO: REDES ESTRATÉGICAS NO SETOR DE AVIAÇÃO: O CASO VARIG – STAR ALLIANCE

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