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terça-feira, 25 de maio de 2010

Picos e Vales - Spencer Johnson

25/05/2010


Li o livro Picos e Vales, do mesmo cara que escreveu Quem Mexeu no meu Queijo?... Bem, o livro me parecia mais um daqueles muitos de auto-ajuda, porém fiquei impressionada com algumas coisas que o mesmo me revelou. Fiz uma resenha para meu marido, e vou posta-la aqui. Espero que gostem... Valeu! Bjaum


PICOS E VALES – Aproveite os momentos bons e ruins em seu trabalho e em sua vida
Spencer Johnson, M.D. PICOS E VALES – Aproveite os momentos bons e ruins em sua vida; tradução Alexandre Rosa. – Rio de Janeiro: Best Seller, 2009.

Spencer é autor do best seller “Quem mexeu no meu Queijo? e “O gerente-minuto”. Nesse empreendimento ele mostra em um conto em como as pessoas podem aproveitar todos os momentos de sua vida, sejam eles bons ou ruins. Mais do que um conto, o livro torna-se um manual dos passos para se conseguir se manter mais tempos em seus picos e sair muito bem de seus vales..



Antes da história de fato do livro, tudo inicia-se com o encontro de dois personagens, a Sra. Ann Carr e o jovem Michael Brown. Michael estava passando por um péssimo momento pessoal e no trabalho, e através de um conselho de um amigo foi encontrar com Ann, que ele soubera que havia passado por maus momentos recentemente. Ao encontrá-la ele realmente nota que ela parecia bem, renovada, não tinha nela a mínima expressão dos tempos ruins pelo qual passou, e isso foi o que o deixou surpreso. A mesma informou que foram justamente esses momentos ruins que a fizeram chegar até ali. Quis saber o motivo pelo qual ele queria ouvir os conselhos dela, constrangido por não querer falar de sua vida com uma estranha, ele limitou-se a calar, e Ann realmente percebeu que Michael precisa ouvir a historia que ela havia escutado de alguém muito sábio, que a ensinou a aproveitar todos os momentos e converte-los em benefícios pra ela mesma. O interessante, é que ela só poderia contar a historia se o mesmo prometesse contar a historia a quem um dia também precisasse. E ele prometeu. Antes a mesma disse que ele deveria ouvir tudo com o coração e a mente e completa-la com a própria experiência para ver o que valeria pra ele. E assim ela começou a contar a fábula: A história dos picos e vales!

Conta-se nessa fabula que um jovem muito inteligente, vivia infeliz num vale, até que um dia ele resolveu sair de lá, subir um pico e conheceu lá na altura um velho que lá vivia.

O que acontece é que esse jovem viveu a vida dele nesse vale, na infância aquele espaço representava tudo, já na juventude e em sua vida adulta ele começou a se incomodar, a perceber que o vale não era aquele paraíso que ele sempre achava que era. Olhava sempre ao longe e queria descobrir sempre mais, principalmente os picos que circulavam o vale. Mas ele sentia que viveria para sempre ali, naquele vale que o oprimia. Arrumou vários trabalhos, mas parecia que nenhum deles servia pra ele. Quando não era criticado demais, se sentia um no meio de uma multidão. Em suas buscas, encontrou enfim um emprego do qual gostou. Recebia promoções, era reconhecido e estimulado, tinha uma equipe competente, e tornou-se gerente de um departamento. Mesmo assim, não sentia segurança nesse emprego, sem contar que sua vida andava um caos, pra ele era como se as pessoas não notassem pelo que ele passava, as suas frustações, ele não se conformava com as pessoas dizendo que era só uma fase, que iria passar. Não passava. E foi ai que ele se imaginou vivendo em outro lugar, talvez essa fosse a solução, e observando o pico mais próximo se sentia bem pensando nisso, mas como estava na fase das suas incerteza, ao comparar o vale com o pico pior se sentia.

Decidiu compartilhar sua idéia de ir até o pico, mas como era um lugar que ninguém no vale havia escalado, diziam que era difícil e que seria mais confortável permanecer no vale. Pra ele não, afinal nenhum deles havia ido até lá, como podia querer comparar? Apesar do desencorajamento ele tomou coragem e foi. Imaginando que lá teria uma visão diferente do mundo, mas esse jovem, era receoso demais, sempre pensando negativamente em tudo. Mas, ao lembrar-se de como se sentia no vale, tomou coragem e subiu a montanha em busca do pico. O caminho foi difícil, ele notava que a cada vez que subia um pouco mais, o vale ficava menor, que o ar era mais puro. Ele seguia uma trilha, e descobriu que ela tinha um fim. E sem trilha como poderia continuar na escuridão que as árvores proporcionavam? E novamente o receio de não encontrar a saída e ficar perdido veio a tona. O jovem não desistiu mesmo assim, seguiu em um trecho perigoso e estreito, caiu, se machucou, levantou e continuou e depois de um tempo encontrou um novo caminho. Quanto mais subia, mais feliz ficava, isso porque ele sentia que estava superando seus medos e ficando distante do vale. Estava a caminho do desconhecido. E ele desejou que conseguisse chegar ao topo antes do pôr do sol, e se empolgou e subiu mais e mais. Porém, a noite caiu, e quando chegou não havia mais um pôr de sol a ser observado, somente o céu negro, e ele lamentou ter perdido o pôr do sol. E ao fazer isso, descobriu que não estava sozinho no pico, pois uma voz perguntou: - Perdeu o que?, Assustou-se de iniciou, desculpou-se e explicou que desejou muito ver o pôr de sol lá do pico, e por isso achou que havia perdido a chance. Ele só não sabia que aquele senhor, era uma das pessoas mais tranqüila e vitoriosa do mundo, embora sua aparência nada revelasse. E o velho informou que ele havia perdido somente o pôr do sol, mas que havia outras belezas que ali ele poderia ver: o céu, longe das luzes da cidade, tem as estrelas bem mais claras. Diferente do jeito que ele via no vale. E ele relaxou.

Esse senhor e esse jovem fizeram uma amizade, e foi ele quem iniciou os ensinamentos dos PICOS E VALES para o jovem. Ele contou ao velho o motivo pelo qual subiu o pico, o quanto o vale o deixava insatisfeito, falou sobre os empregos, dos amigos, da família, de sua vida pessoal e se surpreendeu em como revelava tudo isso a um completo estranho. O velho também contou um pouco de sua vida, que quando jovem fora despedido de uma empresa, e que ficará arrasado, e que havia perdido as esperanças várias vezes, como a depressão o cegava e como as coisas só pioravam, até que um amigo lhe disse algo, cito “perspectiva dos picos e vales como momentos bons e ruins” Que se as pessoas adotassem essa perspectiva teriam mais tranqüilidade e sucesso. Basicamente, o velho repasou ao jovem o que ele aprenderá, que se deve encarar os altos e baixos da vida como alavancas para mudar o que estava acontecendo com três regras: como sair de um vale mais rápido; como permanecer num pico por mais tempo; e como ter mais picos e menos vales no futuro. E como a Ann, o velho o fez prometer que contaria tudo, se ele prometer contar para outras pessoas seus ensinamentos. Porque assim, além de ajudá-las ele estaria ajudando a si mesmo.

Ele mostra para o jovem que vale é todos os momentos ruins pelo qual passamos, seja ele no âmbito profissional, pessoal ou amoroso. E que os picos são aqueles momentos onde você se sente bem, onde as coisas parecem estar todas dando certo, e mais, que tantos os picos e quanto os vales podem ser tão somente o modo como as pessoas se sentem interiormente e reagem aos acontecimentos externos. O jovem não concordava com a idéia de se sentir feliz mesmo quando tudo estivesse dando errado. O velho explica que não existe nada que separe os vales dos picos, e assim também estão ligados os picos e vales pessoais, e que ele deveria compreender que modo eles estavam ligados. Que os erros que você pode comete durante um bom momento geram maus momentos de amanhã. E as decisões sábias que você toma durante os momentos ruins, amanhã podem facilmente gerar os bons momentos.

Informou que durante os momentos ruins as pessoas devem se concentrar no que é básico e se dediquem ao que importa mais, e que quando acontece o oposto, quando as pessoas estão em bons momentos, elas perdem o foco, gastam recursos, tomam decisões, afastam-se do básico e simplesmente ignora o que é mais importante, e isso as leva novamente ao vale. Os únicos responsáveis pelos picos e vales são as próprias pessoas, são elas que criam.

O jovem acreditava que poderia ser feliz pra sempre no alto daquela montanha, mas o velho novamente o faz perceber que ninguém pode ficar para sempre num lugar físico, por que mesmo que isso ocorra, os sentimentos entram e saem de seu coração. E diz claramente que quando você valoriza o que tem você alcançou um pico e o vale é o oposto, quando você sente falta de algo que não tem. O velho relembrou de sua chegada ao pico, que disse ter perdido o pôr do sol e nem tinha observado a beleza do céu a noite. Ele havia realizado seu projeto de subir ao pico, porém ao chegar no topo, ao invés de se sentir bem e feliz, simplesmente lamentou, logo, ele transformou um pico pessoal em vale. Que quanto menos comparação fizer com as pessoas que por um motivo ou outro está melhor que ele, e aproveitar o que há de bom naquilo, ficará mais próximo de alcançar um pico.

O velho ainda acrescenta que os acontecimentos externos não têm como controlar, mas pode-se controlar como reage a eles, e assim controlar os picos e vales com o que se acredita e com o que se faz. Que sempre se tem duas opções: mudar o que está acontecendo ou o modo como se sente sobre o que está acontecendo. O velho o faz perceber que ele pode sim mudar as formas de pensar em relação a tudo o que acontece de bom e ruim com ele. Principalmente as ruins. Que ele sairia do vale, quando ele decidisse ver as coisas de uma outra forma, de outra perspectiva. Que todo vale tem um bem oculto, e é identificando-o que ele transforma o vale em pico.

Depois de um tempo, a temperatura havia caído na montanha, e o jovem lembrou-se que não havia se provido de agasalhos e equipamentos para enfrentar uma noite ou um dia de frio, e ele admitiu que saiu tão apressado que não havia pensado no que necessitaria para permanecer mais dias no pico. E disso o velho tirou outra lição, de que muitas pessoas não se dão conta do que é preciso para estar realmente preparadas para permanecer por mais tempo num pico. Porém, a juventude do rapaz não o deixou perceber que ele se referia em administrar os bons momentos.

Apesar de contrariado em ter que sair do pico, ele desceu para o vale, e viu-se animado, com a perspectiva de pode transformar sua realidade. O que ele mais fixou foi a idéia de identificar o bem oculto dos momentos ruins e tirar proveito disso.

Contou a novidade de sua nova filosófica de vida, que iria se transformar numa pessoa de grande valor no trabalho, e sem duvida, aplicando o que aprendera logo teria uma promoção, seus pais o acharam presunçoso demais, mas nada disseram. O que eles não sabiam era que ele ainda carrega consigo as duvidas se daria certo.

No trabalho contou aos amigos o que aprendera no pico, e como ele alguns se fascinaram outros no entanto continuaram céticos. E também contou tudo a jovem de quem gostava, ela ficou feliz com seu entusiasmo mas desejava que isso durasse.

Foi em um problema na empresa que ele aplicou a lição de identificar o bem oculto, e na busca de uma solução para o problema de uma entrega que não havia sido realizado a um grande cliente que até ameaçava cancelar a conta, enquanto todos simplesmente se limitavam em encontrar onde havia parado o carregamento, que ele analisou que a empresa havia crescido e as reclamações continuaram, até ele sugerir a idéia ao chefe de usar aquela crise pra descobrir os pontos fracos do sistema de monitoramento das encomendas e usassem o resultado da pesquisa para criar um sistema melhor e mais confiável. É claro, a idéia foi adotada. E ele ficou a cargo de liderar uma equipe para fazer isso. E encontram as falhas, pediram desculpas aos clientes informando que haviam desenvolvido uma forma confiável e barata para entrega de encomendas. Sua reputação melhorou entre os colegasde trabalho e seu chefe deu um aumento para ele. Ele deu outras dicas ao chefe, em pensar em expandir, investir em mercados que nunca haviam atuado, mas essa idéia foi negada, e lembrou ao jovem que ele era o gerente mais jovem e que tinha acabado de receber um aumento, e por isso deveria se dá por satisfeito.

O jovem se incomodava com o fato de todos na empresa se acomodarem na situação, e muitas coisas começaram a dar errado, dentro e fora da empresa; gastavam em recursos demais, as pessoas perderam de vista por que haviam conseguido sucesso. Gastando demais confiantes que a empresa estava sólida. O faturamento caiu, tiveram que cortar despesas, muitos foram despedidos. O problema que ele também acabou se acomodando em sua posição, se sentia tão seguro que não ouvia ninguém, confia em sim mesmo. Aos poucos pessoas se afastaram dele, os colegas de trabalho começaram a evita-lo e seu chefe que tanto o elogiou passou a criticá-lo. O jovem não entendi o porque das coisas estarem dando tão errado. Não demorou muito para ele se vê em um vale ainda mais profundo do que ele já estivera. Ele recordou-se dos ensinamentos, tentava encontrar um jeito de administrar seu vale, procurou amigos, mas eles o evitavam. Já não tinha tanto contato com a jovem, e foi se sentindo cada vez mais solitário. Tentou sair do vale, tentar achar o bem oculto, mas ele não saia do ponto de onde estava. O jovem notou que as teorias sobre picos e vales não funcionavam no mundo real.

Ele foi a um local denominado platô, onde as pessoas iam para “passar o tempo”, ele nunca havia ido até lá, e apesar disso das incertezas, ele considerava que passar um tempo no platô não seria pior do que ficar ali no vale deprimido. O descobrir que o platô nada era mais do que um lugar desolado, onde não havia árvores, era plano até onde a vista podia alcançar. O clima não era nem quente como no vale e nem tão fresco como no pico. Gostou de ficar ali, conseguiu relaxar. Ao notar que os amigos ali não pareciam saudáveis, nem animados, ele ficou preocupado em estar ficando do mesmo jeito deles. E mesmo tendo noção que no inicio gostou do platô agora ficar ali o incomodava. O platô para o jovem era um período neutro, nem pico e nem vale. E por trás dessa afirmação vieram as duvidas por quais motivos ele fora parar ali. Ao retornar ao seu vale ele decidiu que precisava subir o pico novamente, se preparou dessa vez e partiu em direção a montanha. A subida apesar de cansativa, não tirou a sua alegria ao ver o pôr do sol.

Ao encontrar com o velho, contou-lhe tudo o que havia ocorrido, inclusive de quando esteve no platô. E o velho indagou se o platô lhe foi bom ou ruim, ele não soube responder. O sábio senhor desenhou linhas de batimentos cardíacos e informou que a vida é assim, altos e baixos, como os batimentos. E em seguida desenhou uma linha reta, o que significava a não existência de batimentos cardíacos, e daí o velho disse: que o platô só é benéfico quando usa-o para avaliar o problema que esta acontecendo, pensar no próximo passo.

Que os picos e vales só estressam quando a pessoa desce e sobe com eles. E que o jovem deveria aprender a equilibrar, aprendendo administrar seus momentos com sabedoria. E que se ele não estiver preparado para estar em um pico, obvio que ele logo descerá ao vale, e os motivos para isso é a arrogância (ego) que se disfarça de segurança, e o motivo pelo qual uma pessoa permanece no vale é o medo, que vem disfarçado de conforto.

O jovem observou do pico onde estava com o velho que ao longe havia outra montanha, muito maior, muito mais alta e desejou ir até lá, mas quando olhou o tamanho do vale que separava um pico do outro ele desanimou, a passagem seria muito difícil. Ele considerava aquele vale entre um pico e o outro um sofrimento, e o velho o fez perceber que é assim que as pessoas vêem os vales, mas ele sempre repetia, que mesmo ali havia um bem oculto e é nisso que ele deveria se concentrar. Que cada vale deve ser atravessado de um jeito diferente, com mais experiência. Passar pelo vale pensando no pico, de quando chegar lá, que o caminho vai ser penoso mas no fim esta a recompensa. Que se ele fizesse isso poderia sobreviver muito bem no vale e ultrapassa-lo. E que quando chegasse lá, tentasse ter alguns insights sobre a verdade a respeito dele mesmo. Só assim, ele descobriria sua própria sabedoria. Durante a passagem pelo vale profundo, lamentou-se muitas vezes porque as coisas são assim, e sentia-se péssimo lá em baixo. E tentava espantar esses pensamentos, julgando que um dia iria rir de tudo aquilo, e ele riu naquele momento. E ele desceu fundo nesse vale, até que a chuva apagou os sinais do caminho, e ele só viu um rio estreito e ruidoso a sua frente, e logo decidiu que seria impossível atravessa-lo. Se voltasse como encararia o velho? Como encarar a si mesmo? E ele lembrava dos ensinamentos, que esses sofrimentos escondem verdades que ele estava ignorando. E se imaginou no pico mais alto. E ele descobriu que o seu maior vale era o medo. O medo que sentia produzia todos os vales que ele já havia passado, que ele deveria superar isso e fazer de sua realidade sua amiga. Pensando assim, ele apanhou uma corda que trouxe consigo, jogou-a em um pedaço de tronco do outro lado, não acertou de primeira, mas conseguiu, E mesmo sendo puxado para baixo várias vezes pelas correnteza ele segurou a corda firmemente e atravessou o rio. E quando finalmente saiu do rio comemorou. E mesmo ali no vale, sentia-se como se já estivesse no pico, seu pico pessoal. Por fim, ele começou a viver a filosofia dos picos e vales. Que aceitar a verdade é muito útil. Lá do alto do pico ele notou um atalho, que não havia antes, e seguiu por ele, para aplicar na sua vida, o que verdadeiramente havia descoberto. E quando o velho o encontrou, acrescentou que a humildade também faz parte para manter-se no pico ou aceitar melhor seu vale. Ele aplicou suas filosofias na empresa que pertencia que estava afundando, sugerindo que cada um respondesse a duas perguntas da melhor maneira possível: Qual a verdade contida nessa situação? Comom podemos aproveitar o bem que está oculto nesse momento ruim?

Resolvido os problemas da empresa, o jovem cresceu, agora de uma forma verdadeira, e sentia prazer em passar suas filosofias, o que aprendeu. E foi promovido, porém utilizou a humildade no lugar da arrogância. Isso o aproximou de todos, dos amigos, da jovem e de sua família, principalmente do pai. Já mais envelhecido, criou um cartão com as filosofias que aprendeu, para que pudesse ajudar a outros que como ele era na juventude. Ele também foi morar em um pico, foi quando teve a oportunidade de ajudar a uma jovem que também saiu de seu vale e foi até o pico, e a história se repetiu. E o ex-jovem, ficou surpreso ao final de falar o que pensava a jovem perguntar se ela poderia dividir tudo o que ele havia ensinado aos seus amigos, e ficou feliz, por ela estar um passo a frente dele.

Ann terminou a história, Michel gostou de tudo o que ouviu, ela lhe deu um cartão com todas as instruções, para que ele não se esquecesse, era um resumo da perspectiva dos picos e vales para administrar os bons e os maus momentos. Michel aplicou cada item em sua vida profissional inicialmente, e conseguiu dar a volta por cima, depois aplicou em casa. Contou para sua esposa Linda sobre a historia dos Picos e Vales. Assim, ele conseguiu manter um equilíbrio dentro de casa com a esposa e com o filho. Linda levou a idéia para escola onde trabalhava, e logo a vida de todos da escola começou a melhorar, e isso foi se espalhando e sendo aplicada em todas as outras escolas, provando que o ensinamento passado de um velho anos atrás seriam recebido pelo maior número de pessoas possíveis.

Conclui-se que o livro aparentemente de auto-ajuda serve mais como um passo a passo para que as pessoas possam se livrar de seus medos, encararem suas realidades e mudá-las. Que vão existir situações externas que interferem na vida das pessoas, a qual elas não podem controlar, mas que podem mudar a forma como se sentem em relação a essas situações, criando seus picos emocionais e pessoais, e assim criando base para aprender a atravessar os vales mais rapidamente. Que as mudanças são um processo para o crescimento pessoal. Descobrindo suas verdades, respeitando os seus medos, porém superando-os. Ele reflete sobre a existência de uma verdade oculta por trás de todas as situações. O jovem, diz que “deveria desejar direito”, conclui-se, portanto que só desejar não conduz a atitude alguma, não tira ninguém do lugar que esta. Que a forma mais correta de chegar ao topo de seus sonhos, é mantendo a sua verdade, descobrir o bem oculto e, sobretudo sendo humilde, ensinando aqueles que podem estar perdidos. A imaginação é uma força transformadora, desde que o individuo tome a decisão de sair do ponto onde está e assim, manter-se em seus mais elevados picos, seja lá por qual vale tenha que ultrapassar para chegar.

Espero que quem precise tenha gostado!!!

Beijos meu!!!!

Chris Dionízio

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